16 outubro 2005

DESARMAMENTO (2)

DESARMAMENTO

Uma das alegações da corrente que prega a proibição do comércio de armas é de que os bandidos se armam com armas que roubam em residências de cidadãos ordeiros. Sobre isto poderia ficar aqui dissertando por horas a fio, mas apenas quero deixar claro dois pontos que acho fundamental neste debate. Se os meliantes entram nas residências é porque o Estado está falho em uma de suas obrigações principais, que é de nos propiciar SEGURANÇA. Ora se o Estado, governo, políticos, autoridades, admitem que estão incompetentes de nos dar SEGURANÇA, então se acham no direito de nos tirar o DIREITO de nos proteger, o que é obrigação do mesmo.
Tenho a mais absoluta certeza e convicção de que se realmente nos sentissemos seguros, ninguém iria comprar armas. Se realmente houvesse uma justa distribuição de renda (entre toda a população, não só entre os políticos) haveria muito menos criminalidade.

Volto a dizer o que já tinha citado anteriormente, se criar uma lei proibindo o comércio de armas resolvesse o problema da criminalidade, não teriamos mais o tráfico de drogas, pois existe lei que proibe a comercialização de drogas.

Não quero aqui criticar os que apregoam que esta lei se aprovada vai resolver os problemas da criminalidade no país. Todos tem o direito do livre pensar. Eu acredito em Anjos, tem gente que acredita em Papai-Noel, coelhinho da Páscoa, outros em duendes, vários no que a Rede Globo diz, enfim cada um acredita no que quiser e tem o direito de exercer seu voto. Mas impedir o meu direito de escolha?

Não tenho arma e nem pretendo ter. Entretanto se o referendo determinar a proibição do comércio de armas no país, ficarei limitado a duas opções, ou comprar uma arma na clandestinidade para me proteger dentro de minha residência, ou procurar outro país, pois ficaremos a mercê de tudo que é espécie de criminosos além destes políticos que por aí estão a nos “roubar”, inclusive o nosso direito de defesa.

Carinho e beijos Amadas Crianças, pensem e decidam com serenidade.

Posted by Miro @ 19:33

3 Comments

Anonymous Anônimo said...

Certíssimo ,meu caro . Eu tb não pretendo comprar uma arma , mas deixar o meliante saber disto tb não...Voto 1 , voto não!A arma realmente foi feita p/ matar , ou na defesa ou atacando e como eu já disse : Pelo meu filho sou capaz de matar mesmo.E são mentirosos os pais que disserem o contrário...

16/10/05 22:01  

Anonymous Anônimo said...

Outro aspecto que deve ser considerado é o do cerceamento definitivo de um direito. Não sabemos se daqui a 10 anos estaremos em paz, ou sendo atacados por algum país vizinho; se teremos acabado com toda violência (roubo, assaltos, etc), o a fome, a miséria, ou a falta de caráter aumentou essas ocorrências; não sabemos se nosso governo vai ser mais ou menos competente do que hoje. Como então abdicar, hoje, de algo que pode ser necessário amanhã. Acredito que não teremos novo referendo daqui a 10 anos, se nesse dissermos sim ao fim do comércio de armas. ALIÁS. Sugiro a troca do título dos dois artigos. O desarmamento está ocorrendo voluntariamente - é uma coisa, uma lei já em vigor; o que será votado é o fim do comércio de armas e munições no Brasil. Quem, como eu, possui armas, vai continuar a possuí-las, terá dificuldades de comprar munição (dificuldades nem tão grandes assim). Meu voto: vocês já sabem.

17/10/05 08:42  

Anonymous Anônimo said...

Bom seria se tivessemos mais pessoas não só preocupadas com a educação de nossas crianças, mas que fizessem uma pequena parte da que tu, Tio Miro, se propôs, e está realmente fazendo pelos nossos pequenos. Não são só eles ganham com isto. Sobre as armas, a maneira como foi colocado por ti, tem minha aprovação, pois no momento em que os meliantes tiverem a certeza que não temos mais armas em casa, entrarão para ficar em nossas casas, que já não serão mais nossas. Parabéns pelo teu trabalho em prol das crianças.

22/10/05 15:22  

Postar um comentário

<< Home

Nome:
Local: Esteio, RS, Brazil
"Se alguém te perguntar o quiseste dizer com um poema, pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo..." (Mário Quintana)

CIÚMES
"Que incoerência, que insistência
Ciúmes do meu corpo da adolescência
De minha alma, que o tem da experiência
Que o corpo tem de vivência.
Vá entender esta impertinência"
(Miro)